Coquetel elaborado em 1919 no Caffè Casoni: Campari, Gim e Vermute doce. Na ocasião, um certo Conde Camillo Negroni fez o arranjo pedindo ao barman Fosco Scarselli para que deixasse mais forte o seu drink favorito, americano, substituindo a água gaseificada por gin. Nascia um ícone, cor vermelho Ferrari, veramente italiano.

Soldados ingleses consumiram água de quinino para evitar a malária e como o tônico era muito amargo, adicionava-se gin para torná-lo mais palatável. No Brasil, a bebida foi inicialmente recomendada por Juscelino Kubitschek a Joaquim Pires Sobrinho, prefeito da pacata cidade de Jaguariúna (SP) em 1963. Receita da casa de Gin e água tônica, com pepino e zimbro.

1910 em um hotel de Nova Iorque, John D. Rockefeller (fundador da The Standard Oil Company). Ao pedir para o barman John Martini um coquetel simples, original e seco, recebera a mistura de gin e uma sombra de vermute em uma taça, com uma azeitona dentro – era o primeiro Dry Martini sendo servido. Gin e vermute seco, azeitona verde.

Em 1985, no coração de Manhattan, a bartender Cheryl Cook, conhecida como a “Rainha dos Martinis Modernos”, recebeu um pedido de uma bebida elegante, que fosse simples, refrescante e sofisticada. Inspirada na popularidade da vodka e buscando criar algo novo, ela misturou vodka, licor de laranja, suco de cranberry e um toque de limão. Servido em uma taça de coquetel e decorado com uma casca de limão, nascia o icônico Cosmopolitan. Vodka Florida, xarope de cranberry, limão siciliano & cointreau.

Em 1927, no luxuoso Hotel Savoy em Londres, o lendário barman Harry Craddock foi desafiado a criar um coquetel que combinasse sabores cítricos e adocicados, refletindo a sofisticação da era. Utilizando gin, suco de laranja e mel, Craddock criou uma mistura única que se tornou um clássico instantâneo. Servido em uma taça de coquetel e adornado com uma casca de laranja, o Bebbo encantou os paladares dos mais exigentes. Gin orgânica Vitória Régia, suco de limão sisciliano, suco de laranja, mel.

Em 2020, em um bar moderno de Berlim, o mixologista Max Schneider decidiu inovar ao combinar o tradicional licor alemão Jägermeister com a refrescância da água tônica. Procurando criar uma bebida que equilibrasse o sabor herbáceo do Jägermeister com a leveza e efervescência da tônica, Max serviu a mistura em um copo alto com gelo e decorou com uma rodela de limão. Nascia o Jägermeister & Tônica, uma bebida que conquistou rapidamente os apreciadores de coquetéis contemporâneos. Licor de ervas e tônica Schweppes, com twist de laranja.