com Celina Mercurio - frequência mensal, às Quintas-feiras de noite; sem previsão de retomada; sugere-se uma contribuição de R$15.

Em uma dança circular não existe platéia. Refletindo sobre minhas experiências de balé e dança moderna, o ápice destas culturas (no sentido de momento mais importante), eram as apresentações, no movimento das danças circulares descobri que muitos são os momentos de magia e encantamento - uma troca de olhar, redescobrir uma canção, partilhar a mesma emoção. Dançamos em roda de mão dadas, lado a lado, esse fato oferece um outro sentido, mais profundo, pois vivenciamos cada um dos gestos não somente pela técnica e/ou competência para executá-lo, ao unirmos as palmas das mãos estamos agradecendo, elevamos os braços pensando na oposição céu/terra e tocamos as mãos de nossos parceiros recebendo e doando energia. As danças circulares podem criar espaços significativos para o desenvolvimento de estados emocionais positivos, tornando-se um recurso importante no contexto de grupos, uma vez que estimulam a cooperação, despertam o respeito ao outro, a integração, a inclusão e o acolhimento às diversidades. A prática tem o potencial mobilizador da expressão de afetos e de reflexões que resultam na ampliação da consciência das pessoas. As danças circulares são destinadas para pessoas de qualquer idade: crianças, jovens, adultos e idosos. Existe a possibilidades de em uma mesma roda estarem dançando as diferentes faixas etárias.